quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Ozéias de Paula






Nas desilusões da vida
Nos desvanecer dos sonhos
Há sempre uma despedida
Em meio ao cantar tristonho

Há sempre um lenço branco
E um pranto no olhar surgindo
De alguém que ficou no banco
Olhando outro alguém partindo

Mais há sempre uma esperança
Na vida de quem insiste
Em não caminhar tão triste

Na estrada por onde for
Mais há sempre uma esperança
Batendo em nossa porta
Salvando a fé quase morta
Na ressurreição do amor

Na rosa por sobre a terra
Mais que não murchou ainda
A mesma tristeza encerra
Na rima que um verso vinda

Porque quando a rosa murcha
O aroma se desvanecer
Dissolve-se qual a rima
De um verso que alguém esquece

Mais há sempre uma esperança
Batendo em nossa porta
Salvando a fé quase morta
Na ressurreição do amor

(Ozéias de Paula - Álbum "Entrei no Templo")

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